Por que eu vou largar o GNOME?
Sair do fluxbox no meu Slackware parecia algo surreal. Isso a 6, 7 anos atrás. Até que um dia eu percebi que era chato ter de recompilar meio mundo cada vez que eu comprava um hardware novo. Claro, eu tinha uma loucura por otimização do sistema, mas isso nao conta haha. O fato é que depois de tentar uasr o ubuntu, eu preferí voltar a win32land, com o win XP. Porém, mesmo com VM e Cygwin(e port de todas as tools gnu do bash pro cmd), eu nao estava satisfeito com algumas coisas e voltei a procurar alguma distribuição linux que se mostrasse a altura do meu slackware velho de guerra.
Então eu conheci o Fedora, era uma versao de desenvolvimento acelerado do RedHat(que foi a primeira distro que usei de verdade, num 486 dx4 100mhz kkk). Não demorou até eu perceber que alí era o meu lugar, isso se tornou ainda mais verdadeiro depois do casamento perfeito fedora+eeepc. Tudo estava lindo, eu desenvolvi muita coisa para o fedora+gnome através dos muitos releases, até que eu baixei o fedora 15 cheio de expectativas.
Desde o dia que comecei a usar o fedora, foi a primeira vez que e useti vontade de formatar meu HD. Não é aquela experiencia de usuário que quero para mim. O gnome 2.* tinha o que queria. Os ambientes graficos, hoje, buscam ser uma versao frankestein do OSX da apple.
Eu gosto do spotlight do Mac OSX, entretando a implementação ‘gnomica’ é assutadora. Enfim, eu estou oficialmente largando o gnome, eventualmente tambem o GTK, nao vou me voltar ao KDE mas procurarei alguma alternativa, LXDE quem sabe? fluxbox foi meu companheiro por quase uma decada, mas para um eeepc, ele deixa um pouco a desejar.
Esse post é um desabafo, pois não poderei mais usar a versao default do fedora, no máximo um spin(ou largo de vez) e não sou muito de usar spins.
Este post é, tambem, uma nota de tristeza. Eu entendo que as coisas tem de evoluir. Mas eu nao vi isso com evolução, muito pelo contrário.
Me sinto como anos atras, quando o Slack nao se dava bem na minha maquina, sentei e pensei: ‘e agora?’