Porque retrocomputação?
Porque investir dinheiro e (muito, mas muito mesmo) tempo aprendendo, reparando, desenvolvendo e projetando hardware para máquinas de 8/16bits da década de 80, 90?
A tecnologia computacional mudou, se fundiu, sumiu, ressurgiu muitas vezes nos ultimos anos e algumas destas vezes, as mudanças não foram beneficas. Com a unicidade do padrão IBMPC, que se perpetuou desde seu surgimento, muitas arquiteturas melhores e/ou mais promissoras ruiram. Simplesmente era caro demais produzir algo novo para um pequeno nicho quando um padrão único tomou o mercado(produção em quantidade implica em preços menores por produto). A computação ficou chata (e pessoas como Chuck Moore pensam igual), a diversidade de arquiteturas, processadores, padrões e linguagens desvaneceu, entretanto as ideias usadas para criar essas arquiteturas diferentes eram únicas e, além de ensinar de uma forma ímpar sobre como as coisas funcionam, te proporcionam insights sobre qual rumo seguir. Alem do obvio fator nostalgia e a enorme diversão em usar e desenvolver para máquinas antigas, a maior razão, ao menos para mim, do porque da retrocomputação:
“Se queres prever o futuro, estuda o passado.” – 孔子 (confuncio)